Fevereiro

 Entre conhecer uma pessoa nova e comemorar uma data especial com velhos amigos, eu fico com os dois. Pode? Por mim, sim!

Adorei conhecer uma pessoa que por sinal já a conhecia parecia anos, pois já conversávamos muito, muito, muito, muito. E a pessoa é tipo um Príncipe, simpático, saudável, esperto...

Fevereiro foi! E foi um mês saudável para mim. Adorei as conversas com minha família, conversas com meus amigos. Pequei, conversei, naveguei, viciei, amei, beijei, comemorei, estudei, comi chocolates, fiquei logada 24h no facebook... Fevereiro foi!

Éhh Fevereiro... seu engraçadinho! Preparou surpresinhas para mim que eu não esquecerei nunca na minha vida! Obrigada pelas novas amizades, pelo novo amor, por algumas decepções, perdão pelos vários pecados, obrigada pelos momentos! Alguns encontros terão que se repetir, e o Deus que vai me ajudar nisso não se chama Fevereiro, por isso poderei ter outras datas. Que gracinha.

Foi?

Fevereiro foi!

Datas especiais lembradas: 01/02; 10/02; 14/02; 17/02; 18/02; 22/02; 23/02; 24/02

Datas simplesmente lembradas: 13/02; 14/02; 15/02; 16/02

Juliene Tesch

@JulieneTesch

Um Tempo desses

Num tempo desses...

Uma data - um sol

Um ano - uma vida

Um mês - uma idéia

Um dia - uma flor

Uma hora - um lago

Um minuto - 10 minutos

Um momento - um amigo



E o tempo passa cada vez mais rápido...



Juliene Tesch
@JulieneTesch

Culpa do Passado

Depois que você fere os sentimentos de uma pessoa, você também automaticamente crava uma faca no seu coração. Só não acontece isso com as pessoas que são psicopaticamente psicopatas. (Juliene Tesch)

Eu não entendo o porquê ainda pago tanto por um erro cometido no passado. É o caos do caos. Parece que não tem fim. E eu, não aguento mais! Eu tento buscar minha felicidade, mas não estou conseguindo. Eu não sei por que isso acontece. Vou pedir à um padre para me exorcizar. Tem alguma coisa em mim me atrapalhando a viver o presente.

Por quanto tempo mais será continuarei a me decepcionar com as pessoas? É incrível! Mas depois que magoei uma pessoa (eu pedi milhões de desculpas e acredito até que a pessoa já tenha esquecido o caso) eu não paro de ser ferida pelas pessoas. Parece até que estou pagando um preço caro por ter magoado somente uma pessoa.

O passado é muito caro.

Acredito que por ser muito caro é que não se pode voltar ao passado para concertar as coisas. Nem a própria vida paga a volta ao passado.

Estou farta de ser usada e enganada por pessoas que dizem me querer bem e depois... E depois nada!

E a culpa toda é do passado. Meu Passado.

Juliene Tesch

@JulieneTesch

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

  Carlos Drummond de Andrade

Ahh sim! No meio do meu caminho eu vi a pedra e mesmo assim tropecei nela.

Juliene Tesch
@JulieneTesch

Achei Fantástico

Um dia desses estava procurando algo na internet que nem eu sabia o que era que eu estava procurando. Sabe aqueles dias que você quer achar alguma coisa interessante na internet e nada lhe convém, quando derrepente, PARA TUDO!!! Achei o que eu queria!!! Nem sabia o que eu queria e achei o que eu queria.

Tá ai o que eu achei interessante:

Esculturas de artista americano assustam pessoas em diversas cidades do mundo





O corpo preso nos balões chama a atenção dos pedestres



Já pensou em dar de cara com um corpo boiando no lago? Ou com alguém caído na calçada, com uma faca cravada nas costas? Pois o artista Mark Jenkins, de 41 anos, pensou nisso. E criou esculturas bem realistas de pessoas nessas e outras situações.

As peças de Mark são tão convincentes, que os pedestres chegam a ligar para a emergência e para a polícia, ao se deparar com elas. Segundo o americano, o objetivo é fazer com que as pessoas olhem além dos celulares e prestem atenção no mundo ao redor.

O artista viaja o mundo para expor as obras nas ruas. Mas já trabalhou como saxofonista e designer. Mark começou expor as esculturas no Rio de Janeiro, há seis anos. Na época, ele resolveu pendurar uma delas em frente a um lixão, para chamar a atenção das crianças que viviam nas ruas. E deu certo!



Escultura de Mark Jenkins em cima de uma placa na Carolina do Norte



 

Mark usa o próprio corpo como molde para os bonecos, confeccionados com fita adesiva. “Eu gosto quando as pessoas questionam o mundo ao redor delas, sobre o que é real e o que não é”, diz ele. “Hoje em dia, as pessoas estão muito enterradas nos celulares, e eu só queria fazer com que elas olhassem além”, revela.

Peça de Mark em Puerto del Rosario, na Espanha



 

O americano acrescenta, com frequência, um toque de esperança nas peças. “Por exemplo, o cara no rio está preso em um monte de balões, que estão quase fazendo ele flutuar, de forma mágica”, explica Mark. Faz sentido.

Já pensou em se deparar com uma mulher no telhado?

 



Escultura atropelada por bicicletas



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/esculturas-de-artista-americano-assustam-pessoas-em-diversas-cidades-do-mundo-3857360.html#ixzz1lFU0m1PP

Possíveis Realizações



Nah!



Hoje acordei com uma vontade enorme de realizar meus grandes sonhos da vida. Ta bem, eu sei que agora não vou conseguir realizá-los de uma hora para outra, certo! Mas posso começar a me planejar para que eles realmente aconteçam. Afinal eles não são tão difíceis de realizar, basta ter o capital. Ahh justamente, o capital que ainda não tenho. Faltam exatamente três semestres para eu terminar meu curso de graduação em administração, então a partir do meio do ano que vem já posso começar a sentir que os maiores sonhos já estão bem próximos. 

Quero fazer um intercambio em algum país que eu possa aperfeiçoar meu inglês, passear bastante para conhecer o lugar onde eu for ficar, fazer novos amigos (falando inglês) e outros coisas legais. Enquanto isso, posso ir realizando meus sonhos em curto prazo, ou metas de curto prazo. Primeiro que eu adoraria fazer uma viagem cheia de aventuras, nunca vivi isso. Na verdade as pessoas me acham muito fresca, e que talvez eu não suportasse isso. Mas eu quero! É, eu quero, e isso eu posso conseguir. Pode demorar também, afinal uma viagem dessas costuma ser "carinho", e como já disse, não tenho capital para bancar um custo alto. Então posso começar por pular de paraquedas. Ahh esse sim! Seria uma aventura e tanto hein. É, para mim seria. E eu poderia até esquecer a tal viagem de aventura.. Não! Nem pensar! Não quero que pensem também que eu sou fresca, "ãn ãn". Pular de paraquedas não é tão caro, já vi vários sites de empresas que trabalham com essas coisas de dar gostinho de aventura e adrenalina nas pessoas, e eu gostei de alguns. Eu sempre quis dar um gostinho de emoção misturada com adrenalina na minha vida.

Os sonhos que eu posso conseguir realizar este ano pode ser de conhecer mais pessoas, ter mais amigos e continuar com minhas antigas amizades, ter uma pessoa especial para conhecer melhor e sair mais vezes juntos, aprender umas notas no violão, conseguir arrumar um tempo para atividades físicas (eu tô com preguicite aguda para arrumar o tempo), ter tempo de me achar bonita, ganhar uns 05kg de massa para o meu corpicho, ter um animal de estimação.

Para algumas pessoas tudo o que falei não passam de metas, mas para mim é sonho sim! Tudo o que eu disse está planejado por mim, mas tenho o pé no chão e sei que o mundo dá voltas ou voltinhas. Tudo passa tão rápido que quando percebemos já estamos no final do ano e as metas traçadas no início são esquecidas ou não puderam ser realizadas e logo são refeitas no ano novo e ai se vai mais um ano tentando e tentando e às vezes as mesmas metas são deixadas para o próximo ano e assim se vai... Sei bem o que é isso. Então, deixem-me considerar meus sonhos como sonhos mesmo.

Odeio escrever textos gigantes como este, tentei reduzir, mas saíram tantas palavras e pensamentos que não consegui. A minha meta é escrever sempre textos pequenos. (Isso sim é uma meta para mim)

Juliene Tesch

@JulieneTesch

Ligeiras Impressões

Sabe aquele sentimento de vazio, uma amargura inquietante, um sentimento irritante que entra na sua cabeça e parece que nunca mais vai sair?

Sabe quando o coração bate forte os pulsos ficam frágeis e parece que de repente tudo vai parar?

Sabe quando passa na sua cabeça que a hora passou ligeira, não deu tempo de ver a poeira porque seus pensamentos pararam para viver somente um momento?

É eu sinto tudo o que eu perguntei. E sinto ainda que não serão esses únicos momentos que senti e ainda sinto. Eu sentirei por muito tempo.

Não sei o nome desse sentimento, mas sinto ligeiras impressões de sufoco, tensão, apego e ao mesmo tempo tranquilidade, esperança. Aiaiai... eu e essas ligeiras impressões.


Juliene Tesch
@JulieneTesch

E do lado de lá? (Um dia de fúria)

Em um dia de fúria uma música gracinha pode ser detestável !
---

Existe uma música que se chama "Do lado de cá". Sim! E tudo o que é falado/cantado nela se diz de coisas boas, legais, vibrações positivas e tudo mais para mais.

Não tô conseguindo chegar onde quero né...

O que eu quero dizer é o seguinte: Se do lado de cá a vista é bonita, a maré é boa de provar, eu vivo tranquila e o meu corpo dança sem parar. E do lado de lá?? Como vai ser?

O problema é: e se eu não quiser colocar o meu melhor vestido e brilhar o meu sorriso e quiser ir pra lá?

E se a vida muitas vezes só chuvisca só garoa
E tudo não parece funcionar... Como posso deixar esse problema a toa se as vezes me dá vontade de matar um, E ter um dia de fúria???

Tudo Novo

Tudo novo de novo, novamente, outra vez

Novamente, tudo, outra vez, novo de novo

De novo, tudo outra vez, novamente novo

Novo tudo, novamente, de novo, outra vez

Outra vez, novamente, tudo novo, de novo

Juliene Tesch

Cheiro de Dezembro [02]

E o cheiro do meu dezembro insiste em me procurar...[Cheiro de Dezembro]

Ahh Dezembro, se eu tivesse dom de compor músicas, a primeira seria dedicada ao cheiro do mês de dezembro. 

O que mais me fascina é que pensei que neste ano de 2011 este cheiro iria acabar para mim, pois mudei de bairro e imaginei que o cheiro das árvores das pessoas de lá influenciavam eu a sentir este cheiro. Acabei percebendo que quando estamos às vésperas deste mês já começo a sentir a esperança de momentos melhores tocarem em mim, chegar mais perto de sentimentos bons e daí vem o cheiro que sinto... Cheiro de Dezembro.

É uma “coisa” totalmente inexplicável, não consigo pensar em palavras que possam expressar o que sinto no mês de dezembro. É lindo, é prazeroso, é como se eu comesse muitos chocolates mesmo não tendo comido nenhum, é como uma sobremesa rara, o melhor perfume importado, o livro nunca escrito ou o melhor brinquedo que já ganhei quando era criança. Mesmo tendo falado tudo isso ainda não consegui explicar como é o cheiro de dezembro para mim.

Talvez Jesus esteja mais próximo de nós neste mês (minha mãe se ouvisse isso de mim com certeza iria me contrariar). Esta sensação de aproximação do “novo” é um dos sentimentos que podem estar gerando a esperança de momentos e melhores e também de eu poder sentir este cheiro bom de dezembro.

Fazer da areia, terra e água uma canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo

*Carlos Drummond Andrade (Dezembro de 1981)

*O autor conseguiu ganhar uma parte do meu coração com as poesias tão lindas que ele já escreveu.

Caixinha de Recordações

Neste domingo achei minha caixinha de recordações. Foi tão bom revê-la. Foi como se eu tivesse ido ao passado e voltado levemente ao presente.

[A minha caixinha de recordações é uma caixa de sapato, decorada com várias figuras coladas. São figuras que na minha adolescência eu achava super de mais, muito massa, Cool]

Encontrei na caixinha várias cartas de amigos, poesias que eu escrevi, fotos da infância, papéis dobrados, lembranças de papel de quando viajei para Ouro Preto – MG, fotos de Sandy e Junior, cartas para namorados, as quais não entregaria nem moooooorrrta, porquê, na verdade, nem era meu namorado, recortes de jornais com reportagens dos jogos de voleibol masculino [seleção do Bernardinho (quem me conhece, sabe que sou muito fã do Bernardinho)], textos sobre ENEM, UFES e muitos outros... Se eu for falar tudo o que tem dentro daquela caixa, vocês irão ficar pasmos.

Lembrei-me do fato que antes eu escrevia muito. Hoje eu digito muito, mas minhas idéias não são como antes... Eu escrevia com emoção e também lia mais, buscava novidades de maneira muito diferente que é hoje, eu tinha que me esforçar para ter toas essas recordações e poder ter idéias para escrever. Os jornais que eu comprava para recortar e guardar os recortes eram de centavos que meus pais me davam e eu ia juntando. Eu queria escrever cartas para enviar pelo correio e chegar à casa do destinatário como se fosse uma surpresa. Era uma troca perfeita, eu escrevia, e daqui umas semanas recebia a resposta. Geralmente as cartas começavam com Querida... ou Querido... Como vai você? Ou Quanto tempo não nos vemos mais... e Resolvi escrever esta cartinha para falar que estou com muita saudade... E por ai vai. Devo voltar a enviar cartas aos meus amigos e parentes.

E as fotos?!!... Gente quantas fotos que catei dos álbuns de fotos da minha mãe e coloquei dentro daquela caixinha... Acredito que quando fiz isso, queria dar à caixinha um ar de lembrança mesmo.

Os momentos guardados na caixinha, acredito que tenham sido até hoje, os momentos mais felizes da minha vida.

Eu sou feliz!

Quem disse?

E quem foi que disse que não sei viver??

E quem foi que disse que só vivo pra ter?

Quem me diz sempre que eu tenho que crer?

Por que eu só pergunto para ver e crer e ter para viver?

Nascer, viver, morrer...

E quem é que disse que não penso em morrer.

E quem disse que eu um dia vou morrer?

Não entendi o que acabei de escrever.

Mas vou entender se eu ler.

Aprender, escrever, ler...

E quem acreditou um dia que eu aprenderia?

Quem me ajudou a acreditar que um dia eu escreveria?

Eu não sabia um dia que eu escreveria o que leria?

Ou que eu leria o que escreveria?

Quem foi que disse?

Ai vai um cordel procês!

Eu vou contar uma história
De um pavão misterioso
Que levantou vôo na Grécia
Com um rapaz corajoso
Raptando uma condessa
Filha de um conde orgulhoso.

Residia na Turquia
Um viúvo capitalista
Pai de dois filhos solteiros
O mais velho João Batista
Então o filho mais novo
Se chamava Evangelista.

O velho turco era dono
Duma fábrica de tecidos
Com largas propriedades
Dinheiro e bens possuídos
Deu de herança a seus filhos
Porque eram bem unidos.

José Camelo de Melo Rezende

É proibido rir

Preconceito, bullyng, homofobia, racismo e outros mais.

A tempos estamos ouvindo diariamente sobre preconceito e nem todas as minhas dúvidas foram esclarecidas sobre isso. Nem mesmo em uma matéria específica que tive na faculdade conseguiram tirar minhas dúvidas, pois pareciam querer enfiar na minha cabeça opiniões que eu não concordo.

Afinal, até quando ou até que ponto uma palavra, uma frase pode se tornar preconceituosa?

Já li vários textos falando sobre racismo à brasileira, ou as várias faces do preconceito, e nem um deles eu concordei totalmente. Não concordo que seja preconceito uma frase tipo: “O ‘Preto’ vem cá”, ou “Hummmm... Boiola...”, só foram palavras... Vai me dizer que isso foi atitude?

Pra mim, preconceito é igual a atitude.

Preconceito:

Você não pode entrar neste estabelecimento porque você é gorda e só vendemos roupas para magros.

Retire-se agora daqui, este lugar é freqüentado por pessoas de alto nível, e não por neguinhos do morro.

Aqui não é lugar de malandrice, pessoas como você não são bem vindas aqui (referindo-se a um gay).

Isso sim é um absurdo! Não acha? Isso sim é atitude! Isso sim é preconceito!

Não podemos mais fazer piadinhas, não podemos mais rir, tudo agora tem nome, é bullyng, homofobia, racismo... daqui a pouco você poderá ser preso por ter rido de algum comediante. É proibido ser indiferente, é proibido, é proibido... Puxa... daqui a pouco é proibido ser branco, magro, hetero.

Agora então se um gay fizer piadinha de hetero, ele estará contribuindo para a heterofobia?... Ráaa

Ahh.. o branco não pode chamar um preto de negão ou de preto mesmo... de qual cor então podemos chama-lo?

Se o negão for me chamar de branquela eu vou reclamar então hein... Não gosto que me chamem de branquela e nem de alemoa, vou querer meus direitos também, ou branco/magro/hetero não tem mais direito às leis de defesa?

Pra falar verdade, este assunto é muito complexo. O preconceito continuará para sempre, pois nunca deixará de existir aquele que se acha o mais feinho, gordinho, magricelo, coitadinho, ou seja, diferente do que gostaria ser, e é daí que parte a maioria dos casos de preconceitos, da própria pessoa que se diz ser vítima.

E os gordinhos então podem fazer piadinhas de magros? Lá vem a Olívia Palito!!

Gente, eu acho que a gente tem que ser feliz como a gente é... Puxa!! Se eu for ficar ligando para os comentários que fazem de mim de que eu sou magrela, sou tão branca que pareço um bicho de goiaba... eu viveria em depressão. Eu não quero isso!! Eu vou é rir... Pode me chamar de Bicho de goiaba, de Olívia palito, de branquela, de alemoa azeda... eu quero mais é que se dane... Eu vou é rir! Eu fico rindo das homenagens, afinal estão falando de mim. E esse negócio de chamar o preto de preto, macaco, negão... Cacetadas!! Não sei de onde tiraram daí preconceitos?

Concordo que seja preconceito somente as atitudes, rir de piadas não é preconceito, e se rimos é pq a piada foi boa.

---

Att,

Juliene Tesch de Oliveira

Quando se perde um braço ou uma perna

quando se perde um braço ou uma perna
o membro perdido continua a coçar, reza
a lenda e a revista super interessante, e eu
que nunca amputei um braço ou uma perna
mas já perdi de vista algumas partes de mim
mesmo de vez em quando sinto coçar pessoas
que eu perdi de vista porque foram morar longe
cansaram-se de mim ou morreram de desastre

Gregorio Duvivier

(poema publicado no jornal O Globo 23/10/10, Prosa e Verso, Coluna Risco p.3)