segunda-feira, dezembro 31, 2012

2012


2012 está indo embora (o ano do amor pra muita gente own...)

Cheio de coisas, momentos, emoções, sentimentos. Foi o ano que talvez eu tenha aprendido a sentir as emoções mesmo que por momentos por espaços de tempo curtos, foi o ano que eu tive muito mais que reencontros eu tive a sensação de saudade em períodos longos, sensação de matar a saudade que revigorava tanto.

Obrigada 2012!



Ps: Cade o fim do mundo? Não que eu queira ele.. Não! É que foi um falatório, fizeram até filme. E nem que eu acreditei.. Não!

terça-feira, dezembro 25, 2012

Especial de Natal

“Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens."
A era do consumismo invadiu e expulsou o espirito verdadeiro do Natal. Pff!! Como se realmente isso importasse de verdade para os sentimentos humanos, como se isso revelasse o que é amor, o que é paz, o que é bondade.

O verdadeiro Natal quero que exista em mim neste ano de 2012. Quero presentear sim, quero dar coisas materiais, porém, além desse bom agrado, lembrar que Deus está presente, quero que renove suas esperanças, seus desejos de paz, alegria e prosperidade.

Feliz Natal 

Juliene Tesch
@JulieneTesch 

domingo, dezembro 23, 2012

Por traz do Foco




explicar | v. tr. | v. pron.
v. tr.
1. Interpretar.
2. Exprimir, significar.
v. pron.
3. Falar com clareza.
4. Tornar claro e evidente.
5. Exprimir-se.

Uma história bem contada, bem falada, bem escrita, sem censuras, sem medos, mas com devaneios - Estas me atraem, me seduz me tira e traz novamente o foco.


O que há nas palavras para me conter ou me explodir com as emoções e sensações que insistem em me rodear, quando eu não sei explicar o que quero passar? O sentimento vazio, o sentimento foge e retorna como fogo em brasa. Eu realmente não sei explicar.

O que sei explicar é o que sei, sem pé nem cabeça, sem braços e dedos. Mas tem coração e cérebro. Não é mecânico, não é óptico, é sensível e não sente. É um sonho sem imagens, é pesadelo sem medo, é dúvida sem pergunta, é música sem canção.

Não sei contar história, sei contar o que eu sei, ensinar o que eu sei. Você sabe o que eu sei? 

O que há nas palavras que fogem, mas voltam? A inspiração traz as palavras de volta e dai a história surge e pode ser bem contada, falada e escrita sem censuras, sem medos, com devaneios.


Juliene Tesch
@JulieneTesch

terça-feira, dezembro 18, 2012

E agora, José?

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?

Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, proptesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,

a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia

e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;

quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.

José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você consasse,
se você morresse....

Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!

José, para onde?

quarta-feira, dezembro 12, 2012

terça-feira, dezembro 04, 2012

Dezembro Mágico

O doce novembro foi embora e chegou o lindo mês de dezembro. É comum eu falar de dezembro e cita-lo todo ano como uma palavrinha mágica que sai da boca de uma criança. Tudo isso por que o dezembro tem cheiro*, o dezembro é lindo, o dezembro faz bem. Faz bem pra quem quer ser feliz, mesmo que não esteja bem.

As propagandas já anunciam seu natal e já anunciam seu encerramento também. Que coisa, não!? Gosto mais de anunciar sua duração, seu cheiro, a felicidade que chega, a magia no ar, a neve que não cai, o sol que brilha, o vento que sopra.

São tantas luzes, tantas coisas bonitas, tantas cores vibrantes, tanta barba branca, tantas crianças sorrindo, tantos de tantas e quantos**.

Obrigada Dezembro, por chegar!
Juliene Tesch
@JulieneTesch

* Cheiro de Dezembro - Escrito em 2010
** Cheiro de Dezembro [2] - Escrito em 2011


DEZEMBRO

Quem me acode

à cabeça e ao coração
neste fim de ano,
entre alegria e dor?

Que sonho,

que mistério,
que oração?

Amor.

Carlos Drummond de Andrade