terça-feira, novembro 29, 2016

Ei Mar!

Quão enigmático o Mar é. Cheio de histórias para si, e nós, cheios de histórias Dele. Sem contar ainda com o sentimento de paz que o sopro forte faz parecer que está descarregando todos os pensamentos da mente só pra deixar a música das ondas dançar pela cabeça. Que coisa linda de se ver, sentir e ouvir.

Como não sentir-se tão enigmático quando estar-se-á próximo ao mar? Aquela vida imensa e sem fim. E quantos anos. Nossa! Quantos anos. Quanta bagagem, stresses, felicidades, tragédias, esperanças. História.

E pensar que aquele sal muitas vezes dá sabor à vida e deixamos de ser desenxabidos, deixamos somente toda a força do Mar nos mostrar que aquela vida é tão forte quanto a nossa, meros mortais comparados ao sopro de uma vela. Enigmas. Talvez, Deus. Sensações que nunca saberemos descrever sobre Viver.

Aplauda o Mar, aplauda o Sol, aplauda Deus. Somos seres humanos, e pode ser que nunca saberemos 1/3 da bagagem do que é viver a eternidade. Mas prefiro aqui dizer que não somos eternos neste plano.

Seguir vivendo no embalo do Mar. Assistindo, sentindo e ouvindo.


Juliene Tesch de Oliveira


terça-feira, novembro 01, 2016

Quando tudo se for

Quando tudo se for
O Sol se por
A flor não brotar
E nada ficar

Quando tudo se for
Vai ser triste pensar
A Lua não vai brilhar
Já pensou o Sol se por?

Quando tudo se for
E eu também não estiver mais aqui
E o Sol se por
E nada fizer sentido
Talvez seja porquê você está lendo isto tarde demais.